sábado, 16 de novembro de 2013

Chapeuzinho Vermelho Fora do Conto de Fadas

Analise a imagem abaixo e escreva um comentário sobre o problema presente nela.

                                            Fonte: http://sustentamania.files.wordpress.com/2009/08/greenpeace-chapeuzinho5b15d.jpg

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Minhas Memórias de Leitura



                        Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVTgmIA2V_CICSRerBgkJK7rCR618i4PvgoVyzvrZ4cF98uCPQzAyJOSb7oXjQoI_wqpQGHRea2O7iudO9Qu-z_vqpmaMh41SUXUJicXmTc5lgLrZbQoB6z26Ca7uVUzil9xhvuMjrqkg/s1600/leitura%5B1%5D.gif

Eis-me, numa linda manhã nublada, indo à escola com uma tia e um colega que lá já estudava. Uma mistura de alegria e medo caminhava lado a lado comigo, e uma atmosfera de expectativas tomava conta de meus pensamentos. Não sabia o que lá encontraria. Como era a sala de aula. E a professora, quem seria?
Bem, minha caminhada estava chegando ao fim e logo estaria naquele tão sonhado lugar. O coração batia forte: tum, tum, tum. Pronto! Cheguei!
Fui levado à sala de aula e recebido pela professora. Êbaaaaaa!!! Que lugar diferente! Quanta gente nova, desconhecida! Uma sensação eufórica veio à tona, encantando-me. Porém, era chegada a hora de ficar sem a minha tia e, quando me vi sem ela, comecei a chorar. Chorei muito e solucei bastante. Tinha de ficar ali com aquelas pessoas estranhas. Todas me olhando. Por alguns instantes, me senti um peixe fora d’água. Relaxei e consegui assistir à aula. A minha primeira aula! Logo fiz amizades com os colegas e a professora.
Depois desse dia, outros vieram e eu fui aprendendo a gostar daquele lugar o qual considerava uma máquina de letras, de histórias. Lá, vivi muitos momentos alegres. Conheci amigos. Aprendi bastantes coisas. Dentre elas, a ler. Assim, posso dizer que fui apresentado à leitura por meio da letrinha “A”, e daí juntei letras, formei palavras, construir frases, produzir textos e claro as leituras eram feitas constantemente.
Outro dia estava na sala quando vi a professora retirar de dentro da bolsa, que ela trazia, alguns livros. Não entendi. Pensei que ela iria ler, contar alguma história. Ledo engano. Chamou-me até o birô e pediu para que eu lesse. Gelei, no momento, mas li. Essa foi a maior lembrança que tenho desse meu contato com a leitura. Não pude deixar de ler nos dias seguintes. Aqueles momentos me encantavam muito. Era como se eu fosse transportado para lugares distantes, a mundos encantados, a conhecer pessoas, personagens que nunca pensei existirem.
Confesso, estava muito orgulhoso. Não sabia explicar o que sentia e até hoje também não o consigo. Essa atitude da professora transformou-se em rotina. Todo dia, lia para a turma.
Minha alegria não era completa, porque meus colegas ainda não liam e passei a ajudá-los com as atividades. Tinha de compartilhar daquela alegria com eles, com eles lendo. Recordo-me de que conversei com a professora para que me deixasse interferir nas atividades deles. Depois de algum tempo, dois já liam além de mim.
Me dei realmente conta desse avanço quando fui convidado para ler a leitura da missa da minha Primeira Eucaristia. Leria agora para um público maior e diferente do habitual: a igreja. A sensação foi muito boa, uma experiência indescritível, apesar de ter lido epistola em vez de epístola. E por aí vai...
Daí em diante minhas leituras ficaram restritas à sala de aula e às atividades que levava para casa. Não houve incentivo fora da sala de aula, uma vez que meus pais não podiam comprar livros, embora minha mãe me ajudasse com as leituras mais complexas. Os textos delimitavam-se ao livro didático e esse não contemplava outros gêneros textuais, como charges, notícias, histórias em quadrinhos, quase exclusivamente textos literários.
Na verdade, o fascínio pela leitura veio, depois de concluído o ensino médio. Ao me inscrever para o vestibular, tinha de ler cinco livros dos quais lembro ter lido dois: Vidas Secas e São Bernardo, ambos de Graciliano Ramos. Não foram eles que me incentivaram, apenas serviram de base. Após a leitura desses, resolvi ler um terceiro e esse, sim, me fez ler outros e outros e outros.
Depois do funeral, por ser um romance policial, me levou a um emaranhado de pistas, de intrigas, a buscar um assassino, a ser detetive. E isso despertou o interesse em outras leituras de Agatha Christie, livros que adquiri e leio até hoje. Claro, tive outras leituras a partir desse contato inicial, passando por textos da literatura brasileira, autoajuda, religiosos e por aí segue.
Atualmente, concentro minhas leituras em textos acadêmicos e quando posso, em romances policiais, tendo como autores favoritos Agatha Christie e Arthur Conan Doyle.

O Mágico de Oz

Vamos viajar com Dorothy?!!


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=cMAmTGVPJus